Pelos estudos acadêmicos realizados,
artigos e livros publicados até o tempo presente, conforme as fontes aqui
citadas, tudo indica que foi no final do século XIX e início do século XX que
começam os contornos do pequeno povoado que daria origem à cidade de Dourados.
Habitadas por múltiplos povos, como os
terena, guarani, kaiowá, paraguaios,
italianos, japoneses, portugueses,
árabes, italianos, alemães, afrobrasileiros, paulistas, paranaenses, mineiros, gaúchos,
nordestinos (pernambucanos, baianos, cearenses, sergipanos, alagoanos,
paraibanos, maranhenses, piauienses, potiguarenses), catarinenses, mato-grossenses,
sul-mato-grossenses, entre outros, cada qual representado com a sua cultura de
origem.
As contribuições culturais indígenas somaram-se à
paraguaia, platina, andina,
asiática, européia, do oriente
médio e brasileira, que, em si, reúne a pluralidade. A cidade de Dourados desde sua
fundação oficial e com a implantação das colônias agrícolas, sempre recebeu
pessoas de culturas diversificadas, nesse sentido, a cidade sucessivamente foi um espaço da cultura interdisciplinar, multidisciplinar e transdiciplinar. E isto, faz com que a cidade apresente múltiplas
identidades, multifacetada, heterogênea e fronteiriça. Dourados é cidade de todos os povos e de todas as cores.
Nesta análise, pontuamos algumas considerações sobre o poder
simbólico oficial de Dourados, realizadas por pesquisadores, intelectuais,
historiadores e memorialistas, que tratam desta temática, construídos em
múltiplos olhares, desempenhados cotidianamente por diversos artistas,
escritores e pesquisadores.
Almejamos que esta análise, possa instigar ou contribuir para
debates acerca do patrimônio cultural da Grande
Dourados. Reelaborar novos ícones de pertencimento coletivo da memória em
conceitos do politicamente correto, reescrever a história incluindo todos os
povos, que fazem da cidade este “caldo cultural” multicultural e colorido.
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